Aquele / Aquela / Aquilo – CRASE
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As pessoas me perguntam: “Professor, eu vou usar vírgula e crase apenas conhecendo, no caso de vírgula análise sintática, no caso de crase apenas sabendo regência?
Claro, que o fundamental é isso, que você saiba análise sintática para saber aplicar adequadamente o sinal de vírgula, pontuação como um todo, sobretudo o uso de vírgula.
Você precisa ter conhecimento de regência, por conseguinte de análise sintática para poder saber empregar adequadamente a crase.
Mas, a finalidade do nosso curso, é tornar fácil o que poderia ser difícil, razão pela qual o slogan do nosso curso é “português fácil, fácil”. E eu não quero que seja apenas um slogan, eu quero que realmente seja uma forma fácil de explicar para você.
Daí a razão pela qual nós vamos trabalhar uma regra para o uso de crase, uma regra bem prática e objetiva, com o intuito de fazer com que você não incorra mais em erro e nem tenha dúvida de usar a crase em determinada situação.
Aquele /Aquela / Aquilo – Crase
Existem muitas regras para o uso de crase.
Nós já mostramos uma regra essencial, que é a substituição do termo feminino por um masculino equivalente.
Vou mostrar para você a crase com os pronomes demonstrativos: aquele/ aquela/aquilo.
Crase é a ocorrência de dois “as”, é um fenômeno de fusão de dois “as”.
Um a é obrigatoriamente preposição, o outro a pode ser: o artigo a, o demonstrativo a, ou pode ser a própria letra a, em que começam as palavras aquele, aquela, aquilo.
Nós temos dúvidas nesses casos, porque ficamos procurando um substantivo feminino e nem sempre encontramos esse substantivo.
Como você sabe que ocorre crase ou não?
Vamos aos exemplos:
Aquele menino não conheço.
Um caso como este, se você não sabe a regência do verbo conhecer, um procedimento adequado, prático, direto, para saber se cabe crase ou não, é substituir, tirar a palavra aquele e deixar só o substantivo masculino, no caso do exemplo, menino.
Você diz: O menino não conheço. Então impossível a crase, veja que não houve preposição, você não diz não conheço ao menino.
Aquele menino não restam opções.
Neste caso o procedimento adequado é você observar que, cabe a preposição para .
Se você colocar a palavra para junto com aquele é cabível, para aquele menino .
Portanto – Àquele menino não restam opções. Crase obrigatória.
Se você ainda tem dúvida, inclusive quanto a regência, formule a frase: “Não restam opções a aquele menino.”
As pessoas costumavam falar mal de mim, mas eu nunca dei importância àquilo.
Veja que você pode dizer: Nunca dei importância para aquilo.
Então, sempre que você tiver dúvida, use esse procedimento, veja se cabe a palavra para, se couber, usa-se a crase, veja se cabe a palavra ao, coube, usa-se crase.
Outros exemplos:
Retornei àquele escritório. (ao escritório).
Fiz alusão àquela secretária. (ao secretário)
Cheguei àquele barco e vi aquela moça. (ao barco)