Aquele / Aquela / Aquilo – CRASE

Compartilhar

Aquele / Aquela / Aquilo – CRASE

Acompanhe mais conteúdo no You Tube

As pessoas me perguntam: “Professor, eu vou usar vírgula e crase apenas conhecendo, no caso de vírgula análise sintática, no caso de crase apenas sabendo regência?

Publicidade

Claro, que o fundamental é isso, que você saiba análise sintática para saber aplicar adequadamente o sinal de vírgula, pontuação como um todo, sobretudo o uso de vírgula.

Você precisa ter conhecimento de regência, por conseguinte de análise sintática para poder saber empregar adequadamente a crase.

Mas, a finalidade do nosso curso, é tornar fácil o que poderia ser difícil, razão pela qual o slogan do nosso curso é “português fácil, fácil”. E eu não quero que seja apenas um slogan, eu quero que realmente seja uma forma fácil de explicar para você.

Daí a razão pela qual nós vamos trabalhar uma regra para o uso de crase, uma regra bem prática e objetiva, com o intuito de fazer com que você não incorra mais em erro e nem tenha dúvida de usar a crase em determinada situação.

Aquele /Aquela / Aquilo – Crase

Existem muitas regras para o uso de crase.

Nós já mostramos uma regra essencial, que é a substituição do termo feminino por um masculino equivalente.

Vou mostrar para você a crase com os pronomes demonstrativos: aquele/ aquela/aquilo.

Crase é a ocorrência de dois “as”, é um fenômeno de fusão de dois “as”.

Um a é obrigatoriamente preposição, o outro a pode ser: o artigo a, o demonstrativo a, ou pode ser a própria letra a, em que começam as palavras aquele, aquela, aquilo.

Nós temos dúvidas nesses casos, porque ficamos procurando um substantivo feminino e nem sempre encontramos esse substantivo.

Como você sabe que ocorre crase ou não?

Vamos aos exemplos:

Aquele menino não conheço.

Um caso como este, se você não sabe a regência do verbo conhecer, um procedimento adequado, prático, direto, para saber se cabe crase ou não, é substituir, tirar a palavra aquele e deixar só o substantivo masculino, no caso do exemplo, menino.

Você diz: O menino não conheço. Então impossível a crase, veja que não houve preposição, você não diz não conheço ao menino.

Aquele menino não restam opções.

Neste caso o procedimento adequado é você observar que, cabe a preposição para .

Se você colocar a palavra para junto com aquele é cabível, para aquele menino .

Portanto – Àquele menino não restam opções. Crase obrigatória.

Se você ainda tem dúvida, inclusive quanto a regência, formule a frase: “Não restam opções a aquele menino.”

As pessoas costumavam falar mal de mim, mas eu nunca dei importância àquilo.

Veja que você pode dizer: Nunca dei importância para aquilo.

Então, sempre que você tiver dúvida, use esse procedimento, veja se cabe a palavra para, se couber, usa-se a crase, veja se cabe a palavra ao, coube, usa-se crase.

Outros exemplos:

Retornei àquele escritório. (ao escritório).

Fiz alusão àquela secretária. (ao secretário)

Cheguei àquele barco e vi aquela moça. (ao barco)

Conteúdos complementares

Como Estudar Português
Curso Completo Português Fácil, Fácil!
Ouça também nosso Podcast
Conteúdo anterior
Impresso – Imprimido
Próximo conteúdo
Vírgula – Aposto explicativo

Conteúdos Similares

Publicidade