Crase – Vírgula – Pontuação

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Crase – Vírgula – Pontuação

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Estamos trabalhando as dúvidas de natureza gramatical, as principais dificuldades que as pessoas encontram sobretudo na hora de escrever.

Nesta aula vamos falar um pouco mais sobre as maiores dúvidas de crase, vírgula e pontuação.

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  • 00:00 – Boas-vindas
  • 02:19 – Crase
  • 11: 49 – Uso de vírgula – Aposto explicativo
  • 29: 13 – Pontuação

As pessoas me perguntam: “Professor, eu vou usar vírgula e crase apenas conhecendo, no caso de vírgula análise sintática, no caso de crase apenas sabendo regência?

Claro, que o fundamental é isso, que você saiba análise sintática para saber aplicar adequadamente o sinal de vírgula, pontuação como um todo, sobretudo o uso de vírgula.

Você precisa ter conhecimento de regência, por conseguinte de análise sintática para poder saber empregar adequadamente a crase.

Mas, a finalidade do nosso curso, é tornar fácil o que poderia ser difícil, razão pela qual o slogan do nosso curso é “português fácil, fácil”. E eu não quero que seja apenas um slogan, eu quero que realmente seja uma forma fácil de explicar para você.

Daí a razão pela qual nós vamos trabalhar uma regra para o uso de crase, uma regra bem prática e objetiva, com o intuito de fazer com que você não incorra mais em erro e nem tenha dúvida de usar a crase em determinada situação, da mesma a forma a vírgula.

Aquele /Aquela / Aquilo – Crase

Existem muitas regras para o uso de crase.

Nós já mostramos uma regra essencial, que é a substituição do termo feminino por um masculino equivalente.

Vou mostrar para você a crase com os pronomes demonstrativos: aquele/ aquela/aquilo.

Crase é a ocorrência de dois “as”, é um fenômeno de fusão de dois “as”.

Um a é obrigatoriamente preposição, o outro a pode ser: o artigo a, o demonstrativo a, ou pode ser a própria letra a, em que começam as palavras aquele, aquela, aquilo.

Nós temos dúvidas nesses casos, porque ficamos procurando um substantivo feminino e nem sempre encontramos esse substantivo.

Como você sabe que ocorre crase ou não?

Vamos aos exemplos:

Aquele menino não conheço.

Um caso como este, se você não sabe a regência do verbo conhecer, um procedimento adequado, prático, direto, para saber se cabe crase ou não, é substituir, tirar a palavra aquele e deixar só o substantivo masculino, no caso do exemplo, menino.

Você diz: O menino não conheço. Então impossível a crase, veja que não houve preposição, você não diz não conheço ao menino.

Aquele menino não restam opções.

Neste caso o procedimento adequado é você observar que, cabe a preposição para .

Se você colocar a palavra para junto com aquele é cabível, para aquele menino .

Portanto – Àquele menino não restam opções. Crase obrigatória.

Se você ainda tem dúvida, inclusive quanto a regência, formule a frase: “Não restam opções a aquele menino.”

As pessoas costumavam falar mal de mim, mas eu nunca dei importância àquilo.

Veja que você pode dizer: Nunca dei importância para aquilo.

Então, sempre que você tiver dúvida, use esse procedimento, veja se cabe a palavra para, se couber, usa-se a crase, veja se cabe a palavra ao, coube, usa-se crase.

Outros exemplos:

Retornei àquele escritório. (ao escritório).

Fiz alusão àquela secretária. (ao secretário)

Cheguei àquele barco e vi aquela moça. (ao barco)

VírgulaAposto explicativo

Existem na língua portuguesa, 10 regras para usar vírgula entre os termos da oração, dentro de uma mesma oração e mais umas 4, 5 regras para vírgula no período composto.

Vamos falar de uma dessas regras, que é o aposto, sobretudo o aposto explicativo.

Vou mostrar para vocês o uso de vírgula com aposto, agora, tomem cuidado, existem vários tipos de apostos.

Basicamente oito diferentes tipos de:

  1. Explicativo;
  2. Distributivo;
  3. Comparativo;
  4. Circunstancial;
  5. Aposto da oração;
  6. Enumerativo;
  7. Resumidor;
  8. Aposto de especificação.

Vamos aos exemplos:

Pedrinho, filho do meu vizinho, é estudioso.

Aqui temos o exemplo de aposto explicativo.

O aposto explicativo tem uma função antonomástica, repetitiva, repete um termo que já esteja identificado.

Gosto da Dra. Luciana, pediatra do Gael. Pediatra do Gael se refere ao termo antecedente, Dra. Luciana.

Menina educada, Manuela cumprimenta a todos.

Não importa em que posição se encontre, se estiver intercalado, fechando a oração, se estiver antecipado, usa-se vírgula.

Para ser aposto explicativo, tem que explicar o termo referente, explicar é repetir esse termo por outras palavras.

Cuidado para não confundir o aposto explicativo com outro tipo de aposto.

Exemplo de aposto de especificação:

O gerente do Banco do Brasil João Silva assinou o documento.

Neste caso, João Silva é aposto, mas neste caso é aposto de especificação, pois gerente do Banco do Brasil há vários, então João é um dos vários gerentes do Banco do Brasil que existem, desta forma, não tem vírgula.

O Presidente do Banco do Brasil, João Silva, assinou o documento.

Observe, Presidente do Banco do Brasil, só existe um, nesta frase então, temos o aposto explicativo.

Pontuação

Qual a diferença entre o hífen e o travessão?

Hífen é uma notação léxica, é um dos sinais auxiliares da língua portuguesa; assim como o hífen, o apóstrofo, o til, a cedilha também são notações léxicas.

Ex.: Meio-dia. É uma palavra composta, grafada com hífen.

Hífen é um traço unitivo, pequeno e suspenso, não fica na base da letra.

O hífen é usado na composição de palavras compostas, e em derivação prefixal e também na divisão silábica.

O hífen também é empregado na colocação pronominal, próclise, ênclise, mesóclise.

Travessão é um traço longo e é embaixo, na base da letra, é um sinal de pontuação.

Pode substituir a vírgula.

Exemplo:

Nadir—coordenadora do CNACULT—venera Alice.

Um procedimento para conseguir o travessão na digitação de algum texto, digite ALT0151, você vai obter o sinal de pontuação travessão.

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