Uso de vírgula – Termos coordenados
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Termos coordenados
Outro caso de vírgula, é para separar termos de mesma função sintática, os chamados termos coordenados, termos que estejam exercendo a mesma função sintática, os vários núcleos do sujeito composto, do objeto direto composto, adjunto adverbial composto, do predicativo composto, termos de mesma função sintática.
Exemplo:
Sujeito “eu” implícito, “encontrei” – verbo transitivo direto, “livros, roupas, calçados, discos no chão” – objeto indireto.
Outros exemplos:
Literatura, política, esportes, música me fascinam.
Essa que eu hei de amar perdidamente um dia será tão loura, clara, vagarosa, bela.
“Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor.” (Caetano Veloso)
Se usar a conjunção e naturalmente não se usa vírgula entre o penúltimo e último elemento.
Porém, ao usar a conjunção e, ocorre uma mudança semântica, uma mudança de sentido, com vírgulas, sem a conjunção e eu deixo a sequência aberta, fica a possibilidades de outros termos estarem presentes na oração, usando a conjunção e eu fecho essa sequência.
A presença da conjunção encerra a sequência numerativa, a ausência da conjunção deixa a sequência numerativa aberta.
É possível usar a conjunção repetida vezes, isso é um recurso estilístico chamado polissíndeto, nesse caso pode usar as vírgulas, mas elas não são de rigor.
Neste contexto nós estamos usando sistematicamente a conjunção e, o recurso polissíndeto é o uso da conjunção repetidas vezes
Ratificando a observação:
Dispensa-se a vírgula antes da conjunção e, quando liga o último elemento de uma sequência de termos coordenados; mantém-se, entretanto, a vírgula antes de cada termo coordenado, quando a conjunção e vem repetida:
“Essa que eu hei de amar perdidamente um dia será tão loura, clara, vagarosa e bela.”
“Essa que eu hei de amar perdidamente um dia será tão loura, e clara, e vagarosa, e
bela.” (Guilherme de Almeida)
Conteúdos complementares